Materials e Kits

Lista das principais plataformas

O objetivo de uma interface é comunicar-se com o usuário, ainda mais com o EAD sendo palavra de ordem. No entanto, o projetista e o usuário possuem conhecimentos e preocupações diferentes. Com isso, e é muito difícil para o designer prever como algumas decisões de projeto influenciarão o comportamento do usuário. Assim, a avaliação de usabilidade pode ser entendida como o procedimento para aquisição de informação sobre a usabilidade ou potencial usabilidade de um sistema a fim de tanto aprimorar recursos numa interface em desenvolvimento e seu material de suporte quanto avaliar uma interface já finalizada.

Para aqueles que trabalham com UX ou desejam entrar no mercado é fundamental dominar métodos de avaliação, guidelines e goden rules. Aqui me refiro aos primórdios do campo. Alguém lembra?

No seu livro emblemático "Designing the User Interface: Strategies for Effective Human-Computer Interaction" Ben Shneiderman revelou suas "oito regras de ouro" para o design de interface. Elas são recomendações para se ter um projeto de interface eficiente, eficaz e satisfatório. Seguem abaixo os títulos dos Golden Rules:

Esforce-se para ter consistência
Permita que usuários frequentes usem atalhos.
Ofereça feedback informativo.
Projete o diálogo para produzir o fechamento de tarefas /ações.
Ofereça tratamento simples e direto para erros .
Permitir reversão fácil de ações.
Suporte controle interno para cada ação do usário .
Reduza a carga de memória de curto prazo.

O termo “avaliação heurística” em IHC foi introduzido por Jakob Nielsen e Rolf Molichno início da década de 1990, quando propuseram um método através da qual o projetista aplica um número de princípios ou heurísticas ao projeto.

A avaliação formativa acontece antes da implementação e tem participação na formação do sistema, com influência sobre as características do produto em desenvolvimento, também é conhecida como de desenvolvimento.

A avaliação somativa acontece após a implementação com o objetivo de testar o funcionamento apropriado do sistema final. É realizada quando se tem em vista alguma melhoria em um produto.

Por ser uma ferramenta geral, a avaliação heurística pode ser aplicada em qualquer estágio do desenvolvimento do projeto, desde a prototipagem, como método formativo, até mesmo após a implementação, como método somativo.

Visibilidade do status do sistema;
Equivalência entre o sistema e o mundo real;
Controle do usuário e liberdade;
Consistência e padrões
Prevenção de erro
Reconhecer ao invés de relembrar
Flexibilidade e eficiência de uso
Estética e design mínimo
Auxiliar usuários a reconhecer, diagnosticar e recuperar ações erradas
Ajuda e documentação

Ademais, junto com os métodos de inspeção de usabilidade ter o conhecimento dos princípios e dos componentes contidos nos links abaixo pode ser um grande diferencial, tanto no currículo como na entrevista. Muitos os materiais representam padrões de uso, formatos de integração e padronização / otimização de projeto quando se pense na fundamentação de Design System. De qualquer modo, sugiro que usem nos novos projetos e revistem aqueles em andamento. Vale atualizar o seu portfólio com projetos para múltiplos dispositivos, especificando qual kit usou no projeto das telas.